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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Manoel da Conceição - A dor vem de casa


Manoel da Conceição não é só um militante político é, em toda a sua grandeza, um símbolo ético, uma flâmula sócio-histórica e que trêmula acionado pelas melhores energias do tempo humano comunicando esperança para homens e mulheres de todo o rincão maranhense e brasileiro.

Manoel... É, de novo alvejado. Desta vez, não mais pela direita, que outrora, lhe atingira fundo a perna.

Desta vez, o projetil, vem da esquerda. A mesma esquerda que Manoel depositou o melhor de sua vida, o melhor de suas lutas e esperanças.

Tem que esse projetil, saído do próprio mundo político, da própria casa política em que sempre atuou Manoel é pior, muito pior do que qualquer outro lançado pela direita.

Este, da esquerda, atinge direto no coração, mas não me refiro ao coração de carne e sangue, refiro-me, isto sim, ao coração como representação do afeto, da identidade emocional, do amor. E doí... Como doí. E Manoel, um dos homens mais amorosos que este país já viu, sofre de morte neste cenário.

O gesto-símbolo da greve de fome e que assumiu Manoel juntamente com o deputado federal Domingos Dutra e a ex-deputada Terezinha Fernandes é de uma enorme riqueza símbolica e que representa a resistência mais autêntica e justa de dignos representantes, e ainda podemos sim, falar em representantes populares, de um povo historicamente submetidos ao peso de uma oligarquia que mata, geração após geração, o melhor do potencial de uma gente musical, lindamente companheira e que se deleita com profundidade na poesia da terra, das brisas e babaçuais que é a vida, estruturalmente coletiva, de um dos mais lindos estados brasileiros, o majestoso e imponente Maranhão.

De verdade, o povo do Maranhão, não merece mais essa da oligarquia.

Todo o apoio a Manoel/Domingos/Terezinha

Economista Ângelo Cavalcante
Professor Ms - Universidade Estadual de Goiás

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